segunda-feira, julho 7

'Mein Kampf' deve permanecer banido


Políticos alemães zelam para que impressão do manifesto nazista permaneça proibida, mesmo depois de ele cair em domínio público. Historiadores se empenham por uma edição comentada, em nome do esclarecimento.

Há anos um debate exalta os ânimos na Alemanha: deve-se permitir que Mein Kampf(Minha luta), o manifesto escrito pelo ditador nacional-socialista Adolf Hitler, volte a ser impresso e vendido no país? E, caso negativo, há pelo menos a possibilidade de uma edição histórico-crítica?

Seja entre os deputados do Bundestag, no Conselho Central dos Judeus na Alemanha ou na Associação dos Historiadores Alemães (VHD), o tema volta a suscitar debate. Pois em 2015, portanto 70 anos após a morte do autor, encerra-se a proteção a seus direitos autorais em toda a Europa. Assim o livro de Hitler entra em domínio público, podendo, em princípio, ser reproduzido e distribuído por qualquer pessoa.

Na mais recente conferência dos secretários estaduais de Justiça alemães, a questão foi debatida e se chegou a uma decisão: independentemente da questão dos direitos autorais, a publicação da obra será proibida com base em normas legais já existentes, tanto de proteção à Constituição alemã como contra a discriminação de minorias.

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