quinta-feira, agosto 9

Só 0,4% da renda para não didáticos

Brasileiro pouco gasta em material de leitura apesar de novos dados indicarem uma venda bilionária para este ano no mercado livreiro. Segundo a Pesquisa LOF – O Livro no Orçamento Familiar, que utiliza dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2008-2009, caiu a proporção de domicílios que adquiriram algum material de leitura, de 40,66% para 36,16% em comparação a 2002-2003. Se considerados apenas livros não didáticos, o aumento foi um mero 0,63 %, passando de 7,47% a 8,10%, quando a renda familiar cresceu, em termos reais, 4,4% no intervalo.
O item “material de leitura” (jornais, revistas, fotocópias, apostilas, bibliotecas, livros religiosos, livros não didáticos, didáticos e técnicos), representa 0,4%, um ponto percentual a menos que em 2002-2003, continuando atrás de material de lazer dentro de casa, que representa 2% (era 1,8% em 2002-03) e telefonia, que passou de 0,8% em 2002-2003 para 1,3%. Material de lazer fora de casa também caiu, passando de 0,6% para 0,5% em seis anos.
Os dados indicam ainda que houve queda no valor médio anual despendido por família com material de leitura como um todo (queda de 19,4%) e livros em particular (queda de 12,3%), quando no mesmo período houve aumento de gasto com telefonia (65,4%), o maior índice; o lazer dentro de casa cresceu 17,8% e o lazer fora de casa caiu 11,7%.
A LOF 2009 foi encomendada pela Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), a Associação Estadual de Livrarias do Rio de Janeiro (AEL), Associação Nacional de Livrarias (ANL), Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL).
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